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Adjudicação Compulsória Extrajudicial

  • Foto do escritor: Imob Rio-Brasil
    Imob Rio-Brasil
  • 2 de fev.
  • 2 min de leitura


Sempre que falamos em adjudicação compulsória extrajudicial, pelo menos um cliente nos procura com dúvidas sobre o assunto. Por isso decidimos fazer um post pata que todos possam ler.

O que é adjudicação compulsória extrajudicial?

A adjudicação compulsória extrajudicial é um procedimento que permite a transferência da propriedade de um bem (como um imóvel) para o comprador, sem a necessidade de um processo judicial. Isso ocorre quando o comprador já quitou todas as obrigações do contrato de compra e venda, mas o vendedor se recusa a finalizar a transferência do bem. Nesses casos, o comprador pode solicitar a adjudicação diretamente em um cartório de notas, desde que o contrato seja irretratável e esteja quitado.

Para que serve?

Esse mecanismo serve para garantir que o comprador, que já cumpriu todas as suas obrigações, possa obter a propriedade do bem sem depender da cooperação do vendedor. É uma forma ágil e menos burocrática de resolver conflitos em contratos de compra e venda, evitando a necessidade de entrar com uma ação na Justiça.

Exemplo de aplicação

Imagine que João comprou um terreno de Maria, pagou o valor total combinado e assinou um contrato de compra e venda irretratável. No entanto, Maria se recusa a assinar a escritura de transferência do terreno. Nesse caso, João pode procurar um cartório de notas e solicitar a adjudicação compulsória extrajudicial. Após a análise do contrato e da documentação, o cartório emite a escritura de transferência, e João se torna o proprietário legal do terreno.

Detalhamento sobre o tema

A adjudicação compulsória extrajudicial só é possível quando o contrato de compra e venda atende a alguns requisitos:

  1. Contrato irretratável: O contrato não pode ser cancelado ou revogado por nenhuma das partes.

  2. Contrato quitado: O comprador deve ter quitado todas as parcelas ou obrigações financeiras.

  3. Documentação em ordem: O contrato e a documentação do bem devem estar regulares e sem pendências.

O processo é realizado em um cartório de notas, que analisa a documentação e, se tudo estiver correto, emite a escritura de adjudicação compulsória. Esse procedimento é mais rápido e menos custoso do que uma ação judicial, mas exige que o contrato seja claro e esteja em conformidade com a lei.

Importância de contratar um profissional qualificado

A adjudicação compulsória extrajudicial é um procedimento que envolve detalhes técnicos e jurídicos. Por isso, é essencial contar com a orientação de um advogado especializado em direito imobiliário ou contratual. Ele poderá revisar o contrato, verificar se todos os requisitos estão cumpridos e orientar sobre os procedimentos necessários no cartório.

Além disso, um advogado pode ajudar a evitar erros que possam inviabilizar o processo, garantindo que a transferência do bem seja feita de forma segura e eficiente. Se você está em uma situação semelhante, não deixe de buscar orientação profissional para proteger seus direitos e garantir que o contrato seja cumprido da forma correta.

 
 
 

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